ESPORTE / COPA SUL-AMERICANA
No
jogo de ida, em Buenos Aires, as equipes empataram e agora decidem o título no
jogo de volta em Bogotá, na Colômbia
Ninguém mexeu no placar no primeiro jogo da final da Copa
Sul-Americana de 2015. Realizada nesta quarta-feira (2 de dezembro), no estádio
El Palacio, em Buenos Aires, a partida de ida entre Huracán-ARG e Santa Fe-COL
terminou com o empate por 0 a 0 que deixa a definição para a volta.
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Em jogo equilibrado, Huracán e Santa Fe ficaram no 0 a 0 pela ida da decisão, em Buenos Aires (AP Images) |
Para decidir o título, inédito para
ambos, em 90 minutos, os dois times voltam a se enfrentar na próxima
quarta-feira (9), no estádio El Campín, localizado na cidade colombiana de
Bogotá.
Como não há critério de gols anotados
fora de casa na decisão, qualquer igualdade no segundo jogo leva à prorrogação
e, caso não haja vencedor no tempo extra, à disputa de pênaltis.
Algoz do River Plate, atual campeão
da competição e da Copa Libertadores, na semifinal, o Huracán busca seu primeiro
título internacional oficial de expressão, mesmo significado que a conquista
teria para o Club Independiente Santa Fe.
O jogo –
Correspondendo às expectativas da torcida que lotou El Palacio, o Huracán
começou buscando o campo de ataque, trocando passes nos arredores da área
adversária e alçando em bolas para a conclusão do centroavante Ábila, que era
bem marcado pela defesa colombiana.
O gás inicial dos donos da casa,
entretanto, foi acabando, e na marca dos 15 minutos a partida já tinha posse de
bola equilibrada e iniciativas ofensivas do Santa Fe, que assustou a torcida
local aos 17, com cabeceio de Ângulo no travessão, ao qual o goleiro Díaz nem
esboçou reação.
Destaque para o vigor físico da equipe colombiana, que
conseguia marcar forte no campo de defesa e sair para os contragolpes. Com essa
estratégia, voltou a ameaçar a meta mandante aos 37 minutos, em finalização do
venezuelano Seijas defendida pelo goleiro do Globo.
Grande esperança de gols da torcida
mandante, o centroavante Ramón “Wanchope” Ábila quase fez a festa da torcida no
Palacio, mas parou em bela defesa do arqueiro Zapata, logo aos quatro minutos
da segunda etapa.
Assim como havia acontecido no início
da partida, o Huracán voltou do vestiário em ritmo acelerado e aparecendo com
frequência no campo de ataque. Mas, também repetindo o primeiro tempo, a equipe
colombiana soube explorar os contragolpes para eventualmente levar perigo à
meta adversária.
Sofrendo com falta de criatividade no ataque, o Globo também passou a cometer alguns erros na
saída de bola, mas foi salvo em mais de uma ocasião por atuação segura do
goleiro Díaz. O Huracán ainda voltou a pressionar no fim, mas o empate sem gols
persistiu até o apito final e o placar agregado segue zerado até a volta, em
Bogotá.