ESPORTE / COPA SUL-AMERICANA 2015
Por Gazeta PRESS
Equipe
colombiana superou o rival argentino por 3 a 1 nos pênaltis, após empate por 0
a 0 no tempo normal e levantou o caneco
O Santa Fe (COL) é campeão da Copa Sul-Americana de 2015.
Na noite desta quarta-feira (9 de dezembro), a equipe colombiana superou o
Huracán (ARG) por 3 a 1 nos pênaltis, após empate por 0 a 0 no tempo normal, e
levantou o caneco inédito em sua história no Estádio El Campín, em Bogotá.
![]() |
Foto: Divulgação |
O duelo foi semelhante à ida da decisão, na qual as duas
equipes fizeram jogo nervoso e ficaram no 0 a 0 em Buenos Aires. Nas
penalidades, as cobranças decisivas foram assinaladas por Omar Pérez, Seijas e
Balanta, e o goleiro Zapata defendeu batida de Bogado, enquanto Nervo e Toranzo
também desperdiçaram suas tentativas pelo Globo.
![]() |
Foto: Divulgação |
A conquista é a primeira
internacional oficial da história do clube, que também se destaca como primeiro
colombiano a levantar a taça da Sul-Americana, garantindo também uma vaga à
Libertadores de 2016.
Em sua campanha até o título, o Santa
Fe deixou para trás desde a primeira fase LDU de Loja (EQU), Nacional (URU),
Emelec (EQU), Independiente (ARG) e Sportivo Luqueño (PAR).
Já o Huracán entrou na segunda fase e
desbancou Tigre (ARG), Sport Recife, Defensor (URU) e o atual campeão River
Plate (ARG) em seu caminho até o vice-campeonato.
O jogo – Mesmo jogando fora de casa, o Huracán teve uma
chance incrível logo no primeiro minuto de bola rolando. Mas Ramón Ábila, que
aproveitou erro de domínio do goleiro Zapata após recuo, perdeu a chance de
marcar: quase embaixo das traves, mas quase sem ângulo, o centroavante chutou
por cima, para alívio da torcida mandante e desespero dos argentinos.
Após mais algumas chegadas dos visitantes, principalmente
pelo jogo aéreo, o Santa Fe “acordou” no duelo e começou a aparecer mais no
campo de ataque. Aos 22 minutos, Morelo recebeu bom lançamento na área do Globo, mas foi desarmado providencialmente por San
Román.
Nos minutos seguintes, se viu muita
disposição em campo e intensas disputas de bola, mas pouca criatividade de ambas
as equipes no ataque. Assim, os donos da casa tiveram a última boa chance antes
do intervalo aos 41 minutos, quando, após cobrança de escanteio, Angulo subiu
mais que a defesa e cabeceou forte, mas parou no goleiro Marcos Díaz.
Assim como a primeira etapa, a
segunda começou com lance de perigo, dessa vez dos donos da casa. Com um minuto
de bola rolando, o venezuelano Seijas bateu forte, mas parou em nova defesa do
arqueiro Díaz. E, em seguida, o Santa Fe continuou buscando o campo de ataque,
mas tinha de enfrentar forte marcação dos argentinos, especialmente ao redor de
sua área.
O Huracán, por sua vez, apostava em
bolas longas, como o lançamento que Ábila recebeu, livre, aos 14 minutos, mas o
trio de arbitragem brasileiro assinalou impedimento do centroavante. Aos 23, o
goleiro da equipe argentina ficou caído no gramado, esfriando ainda mais a
partida que já era tecnicamente fraca.
Confira a decisão nos pênaltis
Uma
alteração do técnico mandante, entretanto, mudou a dinâmica do duelo. O meia
Omar Pérez entrou no lugar de Gordillo e passou a rodar a bola com maior
qualidade no ataque do time colombiano. Mas, do outro lado, o Globo seguia ameaçando em estocadas eventuais,
como o chute de Bogado de fora da área aos 38 minutos, que passou raspando a
trave direita de Zapata.
A última boa chance do tempo normal
aconteceu aos 42 minutos, quando Pérez levantou na área e a zaga deu rebote,
aproveitado na meia-lua por Roa, que bateu forte e quase acertou o canto
direito da meta mandante, mas mandou para fora. Então, com nova igualdade por 0
a 0, a decisão foi para a prorrogação.
Os donos da casa começaram o tempo
extra com mais iniciativa e, aos três minutos, após cruzamento da direita, Roa
quase aproveitou falha de Marcos Díaz para marcar, mas o goleiro se recuperou
no lance e fez a defesa. Essa foi a tendência dos primeiros 15 minutos: algumas
chegadas do Santa Fe, especialmente na bola aérea, e raras descidas do Huracán.
Mas, no primeiro lance do segundo tempo, foi o Globo que chegou com perigo, e Zapata precisou
sair do gol para impedir que a bola caísse nos pés de Ábila. A equipe
colombiana só foi responder aos oito minutos, quando Morelo arriscou da
intermediária e bateu mal, longe do gol. Quando a decisão já se encaminhava
para os pênaltis, baixa no Huracán: o centroavante Ábila acertou um soco no
zagueiro adversário Mina e foi expulso pelo árbitro Heber Roberto Lopes.
Nas penalidades, Omar Pérez, Seijas
(de cavadinha) e Balanta converteram para o time da casa, enquanto o goleiro
Zapata defendeu a cobrança de Bogado e Toranzo e Nervo erraram suas cobranças,
mandando no travessão. Assim, o Santa Fe se sagrou campeão da Copa
Sul-Americana para grande festa da torcida no El Campín.
FICHA TÉCNICA
SANTA FE-COL 0 (3) x (1) 0 HURACÁN-ARG
SANTA FE-COL 0 (3) x (1) 0 HURACÁN-ARG
Local: Estádio El Campín, em Bogotá (Colômbia)
Data: 9 de dezembro de 2015, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Brasil)
Assistentes: Kléber Gil e Bruno Boschilia (ambos do Brasil)
Cartões amarelos: Luis Seijas (Santa Fe); Cristian Espinoza (Huracán)
Cartão vermelho: Ramón Ábila (Huracán)
Data: 9 de dezembro de 2015, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Brasil)
Assistentes: Kléber Gil e Bruno Boschilia (ambos do Brasil)
Cartões amarelos: Luis Seijas (Santa Fe); Cristian Espinoza (Huracán)
Cartão vermelho: Ramón Ábila (Huracán)
SANTA FE: Robinson Zapata; Yulian Anchico (Otálvaro), Yerry
Mina, Francisco Meza e Leyvin Balanta; Baldomero Perlaza, Yeison Gordillo (Omar
Pérez), Juan Daniel Roa e Luis Seijas; Wilson Morelo e Daniel Angulo (Miguel
Borja)
Técnico: Gerardo Pelusso
Técnico: Gerardo Pelusso
HURACÁN: Marcos Díaz; José San Román, Hugo Nervo, Federico
Mancinelli e Luciano Balbi; Mauro Bogado, Federico Vismarra, Cristian Espinoza
(Torassa, depois Arano), Daniel Montenegro (Distéfano) e Patricio Toranzo;
Ramón Ábila
Técnico: Eduardo Domínguez
Técnico: Eduardo Domínguez