ESPORTE /
COPA VERDE – TÍTULO RECUPERADO
Time candango conseguiu um efeito suspensivo no STJD
Brasília, DF, 02 (AFI) - Na calada da noite, o Brasília voltou
a ser campeão da Copa Verde. Na última sexta-feira, a diretoria do
Colorado conseguiu um efeito suspensivo junto ao Superior Tribunal de
Justiça Desportiva (STJD) e reverteu a decisão da última segunda-feira
que proclamou o Paysandu campeão por conta de uma suposta irregularidade na
escalação de jogadores pelo time candango.
A Primeira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça
Desportiva (STJD) deu parecer favorável ao Paysandu, mas a diretoria do
Brasília entrou com um recurso e recorreu ao caso. Com o efeito suspensivo, o
time candango é o campeão até o julgamento no Pleno do STJD, que ainda não tem
data para acontecer.
A perda do título do Brasília nos tribunais se dá muito por um erro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade emitiu nos últimos dias um documento que isentava o clube candango de qualquer irregularidade e assumiu a culpa por ter publicado tardiamente os nomes do jogadores do Boletim Informativo Diário, o BID.
ENTENDA O CASO
Semanas após a decisão, o Papão, através de seus diretor jurídico, Alberto Maia, fez a denúncia sobre uma possível irregularidade de quatro jogadores do Brasília na final da Copa Verde. Entre eles, estavam o lateral-direito Fernando, o zagueiro Índio, o meia Gilmar e o atacante Igor.
O dirigente, na época, chegou a afirmar ao Portal FI que a própria CBF já havia confirmado a irregularidade. "A CBF confirmou a irregularidade. Agora, estamos no aguardo da Procuradoria (do Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Caberá a ela denunciar ou arquivar o processo”, explicou na oportunidade. “Isso só reflete a realidade dos fatos. A Justiça prevalecerá", completou.
De acordo com a acusação, Gilmar teria renovado o contrato com o Brasília e não estaria com seu nome incluso no Boletim Informativo Diário (BID). O Colorado tinha prazo para regularizar o novo contrato até às 19 horas do dia 17 de abril (quinta-feira). No entanto, conforme o documento conseguido pelo departamento jurídico do Bicolor, isso só ocorreu somente às 20h34. Já os demais três jogadores sequer constaram no BID.
Quando a denúncia foi feita, a ferramenta do BID, no site oficial da CBF, não constava contrato entre Gilmar e Brasília. Constava apenas uma rescisão contratual, que fora publicada somente nesta quarta-feira, com o número de inscrição 175936.
Por outro lado, o supervisor de futebol do Brasília, Régis Carvalho tratou com ironia as acusações feitas pelos cartolas do Paysandu. Ao ser questionado sobre a acusação de que o lateral-direito Fernando, o zagueiro Índio, o meia Gilmar e o atacante Igor não estavam regularizados, o dirigente atacou o rival.
"Eu sento e dou gargalhada . Continuo a chamar o Papão de bobão. Eles tomaram duas ‘porradas’ (sic) no ano do centenário e, agora, estão querendo tumultuar. Sinceramente, não sei o que eles estão querendo. Acho que querem desviar o foco pela derrota para o Remo”, disparou Carvalho, na época ao Portal FI.
Dentro das quatro linhas, o time candango venceu os paraenses nos pênaltis, por 7 a 6, no Mané Garrincha. Na ida, o Papão venceu por 2 a 1, mas na volta perdeu pelo mesmo placar. Além do título, o campeão da Copa Verde garante vaga na Sul-Americana de 2015.
A perda do título do Brasília nos tribunais se dá muito por um erro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A entidade emitiu nos últimos dias um documento que isentava o clube candango de qualquer irregularidade e assumiu a culpa por ter publicado tardiamente os nomes do jogadores do Boletim Informativo Diário, o BID.
ENTENDA O CASO
Semanas após a decisão, o Papão, através de seus diretor jurídico, Alberto Maia, fez a denúncia sobre uma possível irregularidade de quatro jogadores do Brasília na final da Copa Verde. Entre eles, estavam o lateral-direito Fernando, o zagueiro Índio, o meia Gilmar e o atacante Igor.
O dirigente, na época, chegou a afirmar ao Portal FI que a própria CBF já havia confirmado a irregularidade. "A CBF confirmou a irregularidade. Agora, estamos no aguardo da Procuradoria (do Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Caberá a ela denunciar ou arquivar o processo”, explicou na oportunidade. “Isso só reflete a realidade dos fatos. A Justiça prevalecerá", completou.
De acordo com a acusação, Gilmar teria renovado o contrato com o Brasília e não estaria com seu nome incluso no Boletim Informativo Diário (BID). O Colorado tinha prazo para regularizar o novo contrato até às 19 horas do dia 17 de abril (quinta-feira). No entanto, conforme o documento conseguido pelo departamento jurídico do Bicolor, isso só ocorreu somente às 20h34. Já os demais três jogadores sequer constaram no BID.
Quando a denúncia foi feita, a ferramenta do BID, no site oficial da CBF, não constava contrato entre Gilmar e Brasília. Constava apenas uma rescisão contratual, que fora publicada somente nesta quarta-feira, com o número de inscrição 175936.
Por outro lado, o supervisor de futebol do Brasília, Régis Carvalho tratou com ironia as acusações feitas pelos cartolas do Paysandu. Ao ser questionado sobre a acusação de que o lateral-direito Fernando, o zagueiro Índio, o meia Gilmar e o atacante Igor não estavam regularizados, o dirigente atacou o rival.
"Eu sento e dou gargalhada . Continuo a chamar o Papão de bobão. Eles tomaram duas ‘porradas’ (sic) no ano do centenário e, agora, estão querendo tumultuar. Sinceramente, não sei o que eles estão querendo. Acho que querem desviar o foco pela derrota para o Remo”, disparou Carvalho, na época ao Portal FI.
Dentro das quatro linhas, o time candango venceu os paraenses nos pênaltis, por 7 a 6, no Mané Garrincha. Na ida, o Papão venceu por 2 a 1, mas na volta perdeu pelo mesmo placar. Além do título, o campeão da Copa Verde garante vaga na Sul-Americana de 2015.
A.F.I