ESPORTE
/ SÉRIE C / SAMPAIO
Sampaio Correa continua na liderança,
mesmo ficando no 1 x 1 com o Luverdense-MT.
SÃO LUÍS - Há um pouco mais de 38 anos,
Steven Spielberg levava às telonas o filme "Tubarão", hoje
considerado um clássico da sétima arte, onde a população de uma cidade torna-se
refém de um gigantesco predador que "detona" todas as vítimas que
encontra. Quase quatro décadas depois, um tubarão diferente, mas com o mesmo
ímpeto "destrutivo", tem detonado todos os seus adversários no
Campeonato Brasileiro da Série C. E, na noite dessa quarta-feira (24), o tão
temido peixe "quase" fez mais uma vítima: o Sampaio Corrêa terminou
em empate sobre o Luverdense, com 1 x 1, com um bom desempenho em campo, com
destaque para o jogador Mimica.
Apesar do instinto predador, o mar
não esteve para o "peixe" durante toda a partida. E isso ficou
bastante nítido logo na primeira meia-hora de jogo, quando o Luverdense marcou
o primeiro gol da partida (tendo, ainda, quase marcado outro gol aos 20
minutos). O tricolor maranhense, antes mesmo de o adversário abrir o placar, já
demonstrava reação aos ataques com um chute na trave de Arlindo Maracanã e um
gol desperdiçado de Pimentinha. Mas a missão do tubarão não foi impedida: o
ataque foi certeiro e, aos 38 minutos do primeiro tempo, Arlindo Maracanã
deixou tudo igual.
O ímpeto feroz e imbatível, tal
qual o clássico "Spielberguiano", do Tubarão tricolor, só aumentou no
segundo tempo, com um bom lance comandado por Pimentinha logo nos primeiros
minutos. Mas a maré, conturbada para ambos os times, foi um peso para o Sampaio
Côrrea, que teve que se contentar com um impedimento (em bom lance de Pimentinha)
e um lance de pênalti (com a bola no braço da zaga do Luverdense) não marcado
pelo juiz.
Mesmo com cinco minutos de
acréscimo, a "Bolívia querida" amargou o empate, apesar da boa
disposição em campo. Ainda assim, o Tubarão tricolor segue invicto e líder do
campeonato, com 14 pontos. Resta saber se, no embate do próximo domingo (28),
contra o Cuiabá, em Mato Grosso, no Estádio Presidente Dutra, às 17h, os
adversários se comportarão como as pessoas do clássico de Spielberg: "Nós
vamos precisar de um barco maior", tamanha a força do adversário (neste
caso, o tricolor maranhense). O Luverdense, ao menos neste confronto, não se
preocupou tanto com isso. Pelo menos, não naufragou.
Do Vitória Sport / Com Informações
do Imirante
Esporte